sábado, 8 de fevereiro de 2014

Tchau

Dar tchau é estranho. Nunca estamos preparados para isso. Por mais que se pense que estamos preparados, o momento do tchau sempre é estranho.

Não falo do tchau definitivo que é ocasionado por morte. Esse tchau apesar de também estranho é inevitável. Pode estar acompanhado de surpresa por desconhecermos o momento certo que ele ocorre, mas é inevitável.

Também não falo aqui do tchau quando nos despedimos de uma visita. Esse tchau não é mais que um até logo. Pois a despedida mantem a vontade do reencontro.

Não estou com esse papo todo de tchau para justificar um possível fechamento desse blog. Apesar da escassez de textos ainda tenho esperança de retomar uma postagem de textos mais frequente.

Falo do tchau de pessoas que convivem juntos por anos e num belo dia se dão conta que essa convivência não era tão bacana. Todas as coisas boas que se passou junto não e o suficiente para evitar que cada uma tenha que seguir o seu rumo, cada um para um lado, não mais juntos. Cada um com seus objetivos e seus projetos de vida. Cada um com seus ideais, valores, pensamentos e opiniões.

Falo de dar tchau para a pessoa que tu achou que era a pessoas da tua vida para sempre. Alguém já disse que o pra sempre sempre acaba. E nem sempre acaba com a morte ou de alguma maneira trágica. As vezes só acaba. E raramente não é triste.

|Um dia desses, um desses encontros casuais.Talvez a gente se encontre.
Talvez a gente encontre explicação...
Um dia desses, num desses encontros casuais
Talvez eu diga:
-minha amiga, pra ser sincero, prazer em vê-la!
Até mais!...|

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