Nem sempre o universo conspira a favor. Ou será que o universo sempre conspira a favor?
Depois de chegar em casa mais cedo e encontrar a esposa no chuveiro com outro homem ao som de sua música de casamento, Pat (Bradley Cooper) agride o homem até quase a morte. Por consequência desse ato, Pat é internado em um manicômio e só sai depois de oito meses. Ao sair ele sofre de bipolaridade e TOC, quer encontrar a e reconquistar a esposa, vai morar na casa dos pais, a esposa tem uma ordem de restrição contra ele, é obrigado a frequentar um terapeuta e o pai esta desempregado e viciado em apostas. Ele não tem controle sobre sua vida.
Onde esta o lado bom da vida nisso?
Pat conhece Tiffany (Jennifer Lawrence) um jovem viúva e com problemas e consumidora dos mesmos medicamentos que Pat quer evitar. Mesmo sem perceberem um começa a ajudar o outro a superarem seus problemas e tentar dar um rumo na retomada de suas vidas. Pat quer que Tiffany entregue uma carta para a ex esposa. Tiffany quer que ele seja seu par em um concurso de dança.
Encontros, desencontros e loucuras acontecem até que somente no final tudo começa a dar certo.
O filme fala da mudança que precisamos implementar dentro de nós e da dificuldade que temos em conseguir nos dar conta dessa necessidade. Pat ao sair do manicômio que retomar sua vida exatamente do ponto onde havia parado. Só que a vida não parou esperando ele.
Por acaso o protagonista encontra uma mulher com tantos problemas e também sem saber que precisa encontrar uma mudança dentro dela. O casal precisa se desapegar de coisas que eles não sabem quais são.
Não é simples se desapegar daquilo que não nos serve mais. É cômodo e seguro ficar com aquilo que já conhecemos ao invés de mergulhar no desconhecido. E é assim nos relacionamentos. Quem não permaneceu em uma relação fracassada e infeliz apenas por ser familiar. Sabemos até quais são os defeitos que incomodam e acabamos aceitando. O outro também, já nos conhece e apesar de tudo sente-se seguro mesmo sabendo que precisa lidar com tantas diferenças.
É preciso soltar o passado para agarrar o futuro da forma como ele vier.
Vamos olhar para o lado e para frente. Algo novo deve estar reservado. Vamos usar o passado como trampolim e não como sofá.