A primeira é Nunca, do Porto-Alegrense Lupicinio Rodrigues e conta a lenda que ele vivia com uma mulher e um dia descobriu que ela o traia. Depois da descoberta fez esta música para destrata-la. Aliás, contam por aí que a maioria das músicas do Lupicínio são baseadas em fatos vividos por ele. Aí vai a letra:
Nunca
Nem que o mundo caia sobre mim
Nem se Deus mandar nem mesmo assim
As pazes contigo eu farei
Nunca
Quando a gente perde a ilusão
Deve sepultar o coração
Como eu sepultei
Saudade
Diga à esse moço por favor
Como foi sincero o meu amor
O quanto eu adorei tempos atrás
Saudade
Não esqueça também de dizer
Que é você quem me faz adormecer
Pra que eu viva em paz
A outra música que me faz ficar com raiva das larapias de coração masculino foi feita pelo Chico Buarque em 1965. A desgraçada abandonou o pobre apaixonado e levou tudo o que podia com ela, começando com o sorriso, passando pelo disco do Noel Rosa e até deixou mudo o violão. Triste essa Rita...
A Rita
A Rita levou meu sorriso
No sorriso dela
Meu assunto
Levou junto com ela
E o que me é de direito
Arrancou-me do peito
E tem mais
Levou seu retrato, seu trapo, seu prato
Que papel!
Uma imagem de São Francisco
E um bom disco de Noel
A Rita matou nosso amor
De vingança
Nem herança deixou
Não levou um tostão
Porque não tinha não
Mas causou perdas e danos
Levou os meus planos
Meu pobres enganos
Os meus vinte anos
O meu coração
E além de tudo
Me deixou mudo
Um violão.
As frageis moçoilas são capazes de acabar com o mais forte dos homens machucando o seu coração sem nem mesmo toca-lo, incrível os poder das mulheres. Elas vão mesmo dominar o mundo.
Antes do fim:
As paixões são como ventanias que enfurnam as velas dos navios, fazendo-os navegar; outras vezes podem fazê-los naufragar, mas se não fossem elas, não haveriam viagens nem aventuras nem novas descobertas.
(Voltaire)
Nenhum comentário:
Postar um comentário