segunda-feira, 17 de janeiro de 2005

|Iê-iê-iê!|

Tem muita música ruim que gruda e não sai da cabeça, mas tem também música boa que por causa de uma boa métrica e um ótimo ritmo faz com que fiquemos a cantarola-las durante todo o dia, aí é até gostoso. Isso aconteceu agora ao escutar a música Quase que Dezoito do Nando Reis. Ela tem uma batida de violão irresistível que vai e volta como uma onda, uma batida simples, das primeiras que se aprende nas aulas de violão. Aí vem a letra que descreve um episódio que deve ter acontecido com mais de 80% dos adolescentes, ela tem rimas fáceis para todo mundo cantar junto,além de um infalivel ieie que não deixa ninguem com a lingua parada. Não é necessário ouvi-la mais de uma vez para sair cantarolando pela rua. É a típica música para cantar em volta do fogo nas noites frias do inverno com um monte de amigos em coro em meio aos tradicionais hinos da Legião Urbana.

“Ela me olhou de um jeito que me fez desentender...
Eu tinha quase que dezoito, mas acabava de nascer!
Tudo se passou num instante entre o piscar e o olhar pra trás,
E aquilo que eu era antes dela sumir não voltou jamais
E eu tentei falar com ela, pensei que era assim
Nos filmes nas telenovelas...
Mas eu gostava de gibi
Mas eu não sei-êêê
Se eeeu vou terminar sozinho.
(aqui entra a rima métrica, a primeira frase rima com a segunda. Simples assim)
Eu logo que cheguei em casa pequei o meu violão.
Com três acordes mi-si-lá eu fiz essa canção.
Dizendo que ela era impiedosa e eu morrendo de tesão
de sua boca mentirosa o que era sim dizia não
E o que o jornal anunciava eu não prestava atenção
Pois tudo que eu me importava estava agora no refrão

Ou-ou-0u-Ou-Ou
Dizia: Êêi, ôôu
Você quer ficar comigo
Aaaaah!
Uma chance
Aaaaa
uma chance
De você querer ficar!”


Antes do fim:
Punheta satisfaz, mas não convence.
Marcos de Vasconcellos (Seja lá quem for)

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