Tem algumas épocas do ano que são mais difíceis que outras.
Eu não gosto do período de final de ano. Acho terrível.
É nessa época que faço uma revisão do que foi feito durante
o ano. Se realizei tudo o que tinha vontade de fazer. E na maioria das vezes,
poxa, não faço quase nada do pensava que ia fazer. Não coloco os meus planos em
prática na maioria das vezes.
Já estamos no início de dezembro. É o início do fim do ano.
Já passou meu aniversário. Novamente não ganhei a maioria dos presentes que eu
queria ter ganho. Daqui a pouco é Natal. Nos últimos anos não ganhei quase nada
e a tendência é piorar. Não pense leitor que meu sentimento se resume aos
presentes que não ganho. Isso eu não tenho sob controle.
Passou mais um ano e eu não fiz novas amizades. Será que fiz
algum esforço para fazer novas amizades? Não. Não fiz. Continuo sem convites
para grandes festas e eventos bacanas. Continuo sem um grupo de caminhadores ou
uma companhia para um passeio. Ninguém que realmente valha a pena ou será que
sou muito xarope mesmo?
Em 2015 não recebi cartas que não fossem de boletos
bancários e cobranças. Não recebi e-mails que não fossem convites para reuniões
(99% desnecessárias), mais trabalho ou SPAM. Mas agora só se usa Facebook e
Whats você pensa. Whats é só putaria e piada velha. Minha timeline do Facebook ficou
cheia de selfies dos outros, campanhas para rezar por alguém, notícias de
tragédias e fotos de viagens dos outros.
Mais um ano se acaba e que lugares novos eu conheci? Nem me
lembro se conheci algum. Acho que só fui em lugares repetidos. Nenhuma grande
novidade. Tenho vários roteiros prontos. São várias as aventuras e lugares para
se conhecer. Mas isso pode parecer tão supérfluo para tantas pessoas. Pode ser
tão secundário. Melhor nem me preocupar mais com isso e nem criar expectativas
em 2016.
O ano de 2015 está chegando ao fim e já que eu não fiz a
maioria das coisas que estavam planejadas pelo menos deveria ter feito alguma
economia. Onde foi que enfiei meu dinheiro? Cadê? Sumiu!
Sou o resultado das minhas escolhas.
Agora o leitor deve ter se perguntado durante a leitura:
nada de bom durante o ano? Sim. Aconteceram várias coisas boas. Mas é a
insatisfação que muda o mundo.
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