quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Venha 2016



Tem algumas épocas do ano que são mais difíceis que outras. Eu não gosto do período de final de ano. Acho terrível.

É nessa época que faço uma revisão do que foi feito durante o ano. Se realizei tudo o que tinha vontade de fazer. E na maioria das vezes, poxa, não faço quase nada do pensava que ia fazer. Não coloco os meus planos em prática na maioria das vezes.

Já estamos no início de dezembro. É o início do fim do ano. Já passou meu aniversário. Novamente não ganhei a maioria dos presentes que eu queria ter ganho. Daqui a pouco é Natal. Nos últimos anos não ganhei quase nada e a tendência é piorar. Não pense leitor que meu sentimento se resume aos presentes que não ganho. Isso eu não tenho sob controle.

Passou mais um ano e eu não fiz novas amizades. Será que fiz algum esforço para fazer novas amizades? Não. Não fiz. Continuo sem convites para grandes festas e eventos bacanas. Continuo sem um grupo de caminhadores ou uma companhia para um passeio. Ninguém que realmente valha a pena ou será que sou muito xarope mesmo?

Em 2015 não recebi cartas que não fossem de boletos bancários e cobranças. Não recebi e-mails que não fossem convites para reuniões (99% desnecessárias), mais trabalho ou SPAM. Mas agora só se usa Facebook e Whats você pensa. Whats é só putaria e piada velha. Minha timeline do Facebook ficou cheia de selfies dos outros, campanhas para rezar por alguém, notícias de tragédias e fotos de viagens dos outros.

Mais um ano se acaba e que lugares novos eu conheci? Nem me lembro se conheci algum. Acho que só fui em lugares repetidos. Nenhuma grande novidade. Tenho vários roteiros prontos. São várias as aventuras e lugares para se conhecer. Mas isso pode parecer tão supérfluo para tantas pessoas. Pode ser tão secundário. Melhor nem me preocupar mais com isso e nem criar expectativas em 2016.

O ano de 2015 está chegando ao fim e já que eu não fiz a maioria das coisas que estavam planejadas pelo menos deveria ter feito alguma economia. Onde foi que enfiei meu dinheiro? Cadê? Sumiu!
Sou o resultado das minhas escolhas.

Agora o leitor deve ter se perguntado durante a leitura: nada de bom durante o ano? Sim. Aconteceram várias coisas boas. Mas é a insatisfação que muda o mundo.

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