Primeiro domingo do ano em Porto Alegre. A maioria das pessoas na praia. Capital dos gaúchos bem tranquilinha. O que fazer?
Eu e a Aline fomos conhecer Porto Alegre e seu litoral de água doce. Sim, Porto Alegre tem uma bela costa doce.
Saímos de casa e pegamos o caminho pela Lomba do Pinheiro, passamos pelo bairro Restinga e pegamos a esquerda na Avenida Edgar Pires de Castro em direção ao extremo sul da cidade. Seguimos as placas indicativas e onde tem um posto de combustíveis entramos à direita na direção da Reserva Ecológica do Lami. Seguimos por esta estrada (toda asfaltada) até a beira do Guaíba. Na avenida que margeia o Rio (Lago?) são observadas várias pessoas instaladas na beira com churrasqueiras armadas e carros com som alto ligado. Crianças correndo, bares lotados, redes estendidas, barracas, fuscas, fumaça de churrasqueira, salsichão com pão, maiôs desbotados e câmaras usadas como bóia. O clima é alegre. A Aline usou um dos banheiros e achou limpo. Os quiosques são grandes com mesa e churrasqueira. Existem salva vidas observando os banhistas.
Saímos dali e retornamos para a Avenida Edgar Pires de Castro que após aquele ponto é chamada de estrada do Varejão. Seguimos por ali por cerca de 20 minutos passamos pela fronteira de Porto Alegre e entramos em Viamão. Logo após o um posto de combustível e o restaurante da Vó pegamos à direita para a entrada da Vila de Itapuã. Estrada de paralelepípedo terrível. No final da estrada já se avista e praia. Tem um bom estacionamento para motos. Não tem carros com som alto e a faixa de areia é maior. Crianças brincando na areia, pessoas comendo sorvete e desfilando pela calçadinha (não é calçadão). Não tem pessoas fazendo churrasco na areia. O passeio de barco é um roubo, custa R$25,00 por pessoa. Achamos um exagero. O retorno foi feito por estrada de terra (que é melhor que o paralelepípedo) até a estrada que na verdade é a continuação da RS118. Nosso próximo destino é o Parque de Itapuã.
A estrada é asfaltada e somente os últimos 4 km são de terra. Nesse ponto a estrada é muito ruim com costeletas e pedra solta o caminho todo. Ao final da estrada temos a opção de pegar à esquerda e ir para a Colônia Japonesa e o Hospital Colônia de Viamão (Leprosário) ou à direita e ir para o Parque de Itapuã. Pegamos à direita. O Parque estava lotado e não foi possível ir a nenhuma praia. Para não perder a viagem tomamos um delicioso caldo de cana na entrada do Parque por R$2,00 cada copo. Voltamos pela mesma estrada e terra e foi um super alívio voltar ao asfalto. Voltamos a Porto Alegre e nosso destino agora é Belém Novo.
Em uma rotatória com placas indicativas acessamos a estrada do Lami em direção a Belém Novo. A estrada é asfaltada e não contém buracos. Em compensação é um remendo sobre outro tornando o deslocamento ali tão ruim quando a terra de Itapuã. Finalmente chegamos a Belém Novo. Têm cara de cidadezinha do interior com praça, igreja, farmácia e delegacia. Passando um pouco o centrinho próximo ao final (ou início) da linha de ônibus Belém Novo é onde fica a praia. A paisagem é muito agradável com grandes árvores fazendo sombra em uma grande área com gramado. Tem banheiros, chuveiros, praça com brinquedos para crianças, estacionamento, churrasqueiras e salva vidas. O público é familiar. Para sair de Belém Novo utilizamos a Avenida Juca Batista. Próxima parada: Ipanema.
Após a Juca Batista pegamos a Avenida da Serraria, passamos pelo quartel e seguimos pela Avenida Guaíba margeando o Rio e passamos por Ipanema. Após, voltamos para a Juca Batista e encerramos o passeio com compras no Zaffari. Depois casa, banho, janta e cama.
Um comentário:
Gostei mesmo foi da Prainha do Belém Novo... meus joelhos ainda estão doendo e coçando por causa do sol... mas o domingo foi ótimo. Valeu a pena o passeio. Recomendo!
Aline
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