Os Titãs mostraram em Porto Alegre parte dos maiores sucessos dos seus quase 30 anos de carreira. O show reuniu fãs das mais variadas idades, mesclando novos e antigos admiradores. Os cinco remanescentes da banda (Branco Mello, Charles Gavin, Paulo Miklos, Sérgio Britto e Tony Bellotto) mais dois músicos de suporte, mostraram uma forma rockeira do seu show sem instrumentos desnecessários. Foi a já consagrada união de guitarras, baixo, bateria e som alto que garantiu o sucesso da apresentação.
O show mostrou um pouco de cada fase da banda. O início foi morno com a platéia fria. Diversão e Flores abriram o show. Em seguida, o cover de Roberto Carlos, O Portão, esfriou mais ainda o público, levando uma série de músicas mais suaves em sequência, terminando com a já clássica Epitáfio – cantada em coro pela mulherada. Dava vontade de sentar no chão.
Miklos começou a salvar o show brincando com o bairrismo dizendo que os Titãs gostariam de ser uma banda de rock gaúcho. Se o público estivesse em sintonia com o palco seria inevitável o famoso "Ah eu sou gaúcho!" Depois disso os Titãs começaram a encontrar o tom e iniciou a melhor parte do show, com as músicas mais pesadas, interpretadas pelo sempre irreverente Miklos. Entre elas Vossa Excelência e Bichos Escrotos.
O microfone passou para Britto e vieram AA UU e Polícia. A primeira parte do set list terminou com o primeiro sucesso da banda: Sonífera Ilha. No primeiro bis, o dispensável cover de Paralamas, Lourinha Bombril e É preciso Saber Viver, para delírio dos fãs do Roberto Carlos de plantão.
Para encerrar uma apresentação não muito mais do que legal, a banda surpreendeu tocando o pulso e encerrou com Comida.
O show do Nando Reis é melhor que o show dos Titãs.
Antes do fim:
Para quem não foi no show, ou pra quem foi e quer mais Titãs, vale a pena assistir no cinema o documentário "A vida até parece uma festa", com gravações de bastidores de todas as fases da banda, organizados pelo Branco Melo.
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