quarta-feira, 9 de abril de 2008

|Titãs e Paralamas|


Fui assistir ao Show conjunto de Titãs e Paralamas. Os "vovôs" do rock nacional. Faz tempo que as duas bandas não fazem mais as músicas que me conquistaram. Eram músicas com mais atitude, com mais conteúdo, com mais rock. Hoje, Titãs não faz mais nada. desde o Acustivo MTV nada de bacana acontece. Parece que perderam a fórmula.

Os Paralamas perderam a fórmula a mais tempo ainda. Mas desde que o Herbert caiu de avião e parou de andar a coisa piorou. Eu fui em um show dos Paralamas em 1998 no Gigantinho e o show era outro. O Herbert tinha uma presença de palco impressionante. Passaram-se dez anos, nem eu ternho mais presença de palco.

O show no Pepsi on Stage desta última sexta, foi um grande revival dos sucessos das duas bandas. Tocaram tudo o que precisava cantar, trocaram músicas, tocaram músicas juntos, tocaram músicas separados. As participações de Fito Paez (o mais aclamado pela platéia) em Go Back e Trac-trac, Andreas Kisser que deixou mais selvagem as músicas Selvagem e Polícia e Arnaldo Antunes (como faz falta) engrandecendo Comida e Lugar Nenhum foram ótimas. Destaque especial para o solo das duas baterias em Cabeça Dinossauro e os solos de guitarra. Duas baterias e quatro guitarras não pra qualquer um. No final, parecia mais uma Jam session.

O ponto negativo ficou por conta da acústica do lugar, que nada mais é do que um depósito enfeitado. Além é claro do atraso de 40 minutos para o show iniciar.

Antes do fim.
Eu me lembro exatamente do momento em que comecei a gostar de cada uma das bandas. Minha preferência por Paralamas começou a se formar no meio da areia da praia da Pinheira em Santa Catarina. A música era Alagados. O ano eu acho que era 1988. O gosto por Titãs surgiu através do meu pai, que comprou a fita K7 Cabeça Dinossauro e colocava a música Bichos Escrotos a todo volume para incomodar um vizinho com a parte do "vai te fuder" que lá em 1986 ou 87 ou 88 era proibida e entrava um piiiii!!! no lugar.
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Um comentário:

Unknown disse...

Uma interpretação muito interessante sobre o show. Parabéns!