Acabei de ler o livro “O Caçador de Pipas” de autoria do Afegão Khaled Housseini. Este é um livro mágico, daqueles que não se consegue parar de ler apesar de suas mais de 350 páginas.
O autor apresenta Amir, filho de um rico empresário afegão, que mantém sob seus cuidados Hassan, um garoto pobre de outra etnia, filho de um empregado da família. Apesar da fidelidade de Hassan, Amir abandona o amigo, tenta esquecer a culpa da traição e parte para os Estados Unidos depois da invasão soviética.
O livro mostra uma narrativa por vezes até excessivamente cinematográfica, parecendo que foi feito com o objetivo de virar um filme. Mas é possível visualizar as paisagens e as personagens com perfeição. Por vezes é inevitável inserir-se na narrativa, fazendo às vezes de Amir, outras de Hassan. O ponto fraco se dá no fato de o autor entregar o que vai acontecer, tornando o livro bastante previsível. Não é difícil imaginar o que vai acontecer na história.
Navegamos por variados sentimentos humanos: Princípios, lealdade, dignidade, covardia, coragem, respeito e honra. Mostra o arrependimento, a culpa, o sacrifício e o sucesso de Amir. Mostra com sutileza que dentro da sua simplicidade, Hassan demonstra a sofisticação dos seus sentimentos e a sua sabedoria. Mostra que existem diferentes maneiras de ser feliz e de encarar a sua realidade.
Monarquia, república, invasão soviética, guerra civil, Taliban. O livro mostra um Afeganistão já esquecido que eu nem cheguei a ouvir falar. Espera-se que o Afeganistão volte a ser àquela nação contada no início do livro, a Terra de Amir e Hassan,
Impossível não amar e odiar Amir, não sentir compaixão por Hassan. Impossível não torcer pelo futuro do Afeganistão. Emocionante.
Antes do fim:
O autor apresenta Amir, filho de um rico empresário afegão, que mantém sob seus cuidados Hassan, um garoto pobre de outra etnia, filho de um empregado da família. Apesar da fidelidade de Hassan, Amir abandona o amigo, tenta esquecer a culpa da traição e parte para os Estados Unidos depois da invasão soviética.
O livro mostra uma narrativa por vezes até excessivamente cinematográfica, parecendo que foi feito com o objetivo de virar um filme. Mas é possível visualizar as paisagens e as personagens com perfeição. Por vezes é inevitável inserir-se na narrativa, fazendo às vezes de Amir, outras de Hassan. O ponto fraco se dá no fato de o autor entregar o que vai acontecer, tornando o livro bastante previsível. Não é difícil imaginar o que vai acontecer na história.
Navegamos por variados sentimentos humanos: Princípios, lealdade, dignidade, covardia, coragem, respeito e honra. Mostra o arrependimento, a culpa, o sacrifício e o sucesso de Amir. Mostra com sutileza que dentro da sua simplicidade, Hassan demonstra a sofisticação dos seus sentimentos e a sua sabedoria. Mostra que existem diferentes maneiras de ser feliz e de encarar a sua realidade.
Monarquia, república, invasão soviética, guerra civil, Taliban. O livro mostra um Afeganistão já esquecido que eu nem cheguei a ouvir falar. Espera-se que o Afeganistão volte a ser àquela nação contada no início do livro, a Terra de Amir e Hassan,
Impossível não amar e odiar Amir, não sentir compaixão por Hassan. Impossível não torcer pelo futuro do Afeganistão. Emocionante.
Antes do fim:
O diretor de origem alemã, Marc Forster, de Mais Estranho que a Ficção (2006), acaba de finalizar o filme The Kite Runner, baseado no livro. O filme deve estrear em novembro nos cinemas Americanos e em janeiro do próximo ano no Brasil. Entre os produtores do filme esta Sam Mendes, diretor de Beleza Americana.