sexta-feira, 26 de novembro de 2004

|O Código Da Vinci|

Fazia muito tempo que eu não pegava um livro que me prendesse tanto. Eu simplesmente não conseguia largar o livro. Todo e qualquer tempinho que eu tinha eu dava uma espiada na história, eu estava ansioso para saber o desfecho dos acontecimentos narrados no livro.
A história começa a ser contada a partir de um assassinato no Museu do Louvre em Paris, a pessoa que morreu tinha envolvimento em uma sociedade secreta que guardava o maior segredo da Igreja e para deixar alguém sabendo qual era esse segredo ele deixa um verdadeiro quebra-cabeça para que um historiador e sua neta desvendem. Perseguições policiais, traições, fugas de todos os tipos, barganhas, segredos são alguns dos ingredientes que não deixaram eu largar o livro, foram mais de 400 páginas lidas em 3 dias. O mais interessante são as descrições e segredos que o autor revela no decorrer da trama, se são verdadeiros não sei, mas não duvido. Até porque a versão que o autor dá com relação à história da Igreja Cristã é bem mais fácil de engolir do que a que sempre nos foi apresentada.
Para quem quiser pesquisar...
BROWN, Dan. O código Da Vinci. Rio de Janeiro: Sextante, 2004. 479 p


Antes do fim:
Para saber os dois lados da história, já reservei o livro Decifrando o Código Da Vinci.

terça-feira, 23 de novembro de 2004

|Sem tempo|

Ando muito atarefado. Meu computador de cassa estragou, de novo...
Semana passada tentei ler Perdas e Ganhos da Lya Luft, achei um saco e desisti logo de início. Estou lendo O Codigo da Vinci e estou gostando muito. Domingo assisti o filme Os Esquecidos e não gostei, achei que o filnal foi contado cedo demais e os sustos são muito previsiveis. Dou nota 6 para ele.

Antes do fim:
Quem dos leitores deste blog realmente gostam de funk?

terça-feira, 16 de novembro de 2004

|20°|

Para que serve esse calor todo em Porto Alegre? Porto Alegre não tem praia, é uma das cidades que mais se trabalha e ainda temos que agüentar esse calor todo. Manda o calor lá pro nordeste, lá tem praia e tanto faz se esta quente ou não eles vão pular carnaval de qualquer jeito. Vinte graus seria a temperatura ideal, não é quente e ninguém morre de frio. Temperatura ideal para Porto Alegre, 20º. Seria uma benção. E as pessoas não precisariam usar essas roupas horríveis do verão (quando usam), com 20º manteríamos a boa aparência do inverno. Não derreteríamos de calor ao menor sinal de sol, não precisaria adotar o detestável horário de verão. Quem quiser mais de 20° vai pra praia, quem quer menos vai pra Gramado. Com uma temperatura de 20º eu não precisaria ir de 15 em 15 minutos tomar água, ir pra piscina me refrescar, ligar ventilador a noite toda, acordar indisposto, suar aos cântaros. Duvido e não acredito que tenha algo mais desagradável que pegar um ônibus no verão, com todo aquele aroma de calor humano no ar.

Antes do fim:
Valeu Vivi, valeu Du, valeu Aline. O feriadão não teria sido tão bacana sem vocês. Aliás para quem ainda não sabe passei o feriadão na praia acompanhado dos três aí em cima acompanhados de muito vento, um pouco de sol, muita risada, algumas caminhadas, muito sorvete. Tri bom. Não importa o que se faça ou o lugar que se vai, o mais importante para ser bom é com quem se faz ou se vai.

quinta-feira, 11 de novembro de 2004

|All Star|

A música brasileira é muito mais do que estamos acostumados a ouvir nas rádios comercias. Nesta semana escutei dois lançamentos estupendos de alguns dos jovens poetas musicais brasileiros. Música brasileira não é feita só de sucessos da moda.
Eu ao consigo parar de escutar o Acústico do Ira! e o Nando Reis e os Infernais ao Vivo, este último gravado em Porto Alegre. Os dois cds são recheados de músicas para não se cansar de escutar, são verdadeiros balsâmicos para os ouvidos já quase se acostumando a escutar lacraias e não sei o que quebra barraco nas esquinas.
Ainda não escutei os álbuns dos Engenheiros do Hawai acústico e o novo Barão Vermelho, mas só posso esperar alguma coisa boa desses grupos que nunca me decepcionaram com suas ótimas músicas. Só é uma pena que muitas vezes esses artistas realmente competentes não tem o mesmo espaço que os pagodeiros de plantão nos programas televisivos e só ganham a mídia mesmo depois que já se foram a exemplo de Cazuza e Cássia Eller.

Antes do fim:
Ao escutar All Star do Nando Reis, lembrei da minha querida Aline...


“Estranho seria se eu não me apaixonasse por você
O sal viria doce para os novos lábios
Colombo procurou as Índias mas a Terra avisto em você
O som que eu ouço são as gírias do seu vocabulário”

segunda-feira, 8 de novembro de 2004

|A Paixão|

É difícil...

Resistir a um olhar brilhoso;
Um toque gostoso;
Uma palavra suave;
Um carinho no rosto;
Uma boca entreaberta;
Um beijo quente e molhado;

É difícil...
Uma paixão;
Ignorar um amor;
Uma mulher bonita;
Um pedido de namoro.

É fácil...
Perdoar;
Querer mais;
Apaixonar-se.
Pedir de novo;
Amar sendo amado.
Gostar do que é bom.

É fácil...
Gostar de estar contigo;
Querer ficar mais tempo contigo;
Não querer sair de perto de ti;
Te amar.

Antes do fim:
Não tem nada a ver trabalhar com calor e cidade sem mar.
Obrigado a todas as felicitações que recebi. Adorei!

quinta-feira, 4 de novembro de 2004

|Se...|

Se eu não trabalhasse;
Se eu estivesse com fome ao meio-dia;
Se eu não ficasse cochilando a manhã inteira;
Se eu estivesse com sono na hora em que deito;
Se eu não chegasse em casa depois das 23 horas;
Se eu dormisse sempre de conchinha com a namorada;
Se eu não dormisse somente depois da 1 hora da madrugada;
Se eu não tivesse que acordar antes da sete horas da manhã;

Se eu não dependesse de tantos Se, aí eu ia gostar do horário de verão.

Antes do fim:
Se a vida não tem sentido, porque a morte há de ter.
Arnaldo Antunes

segunda-feira, 1 de novembro de 2004

|Podres poderes!|

Enquanto os homens exercem seus podres poderes
Motos e fuscas avançam os sinais vermelhos
E perdem os verdes
Nós somos uns boçais
Queria querer cantar setecentas mil vezes
Como são lindos como são lindos os burgueses
E os japoneses, mas tudo é muito mais

Será que nunca faremos se não confirmar
A incompetência da América católica
Que sempre precisará de ridículos tiranos
Será, será que será, que será, que será
Será que esta minha estúpida retórica
Terá que soar, terá que se ouvir por mais mil (zil) anos

Enquanto seus homens exercem seus podres poderes
Índios e padres e bichas, negros e mulheres
E adolescentes fazem o carnaval

Queria querer cantar afinado com eles
Silenciar em respeito ao seu transe, num êxtase
Ser indecente, mas tudo é muito mau

Ou então cada paisano e cada capataz
Com sua borrice fará jorrar sangue demais
Nos pantanais, nas cidades, caatingas e nos gerais
Será que apenas os hermetismos pascoais
Os tons, os mil tons seus tons e seus dons geniais
Nos salvam nos salvarão destas trevas e nada mais

Enquanto os homens exercem seus podres
Morrer e matar de fome, de raiva, de sede
São tantas vezes gestos naturais
Eu quero aproximar o meu cantar vagabundo
Daqueles que velam pela alegria do mundo
Indo mais fundo tins e bens e tais.

Antes do fim:
Dezesseis anos depois vamos tentar de novo descobrir o que é bom e o que é ruim. Da pior maneira possível.