Após 5 anos e alguns meses eu voltei. Na verdade quem voltou foi o CPF do Mauro. Com certeza eu não sou a mesma pessoas que visitou o Rio do Boi em fevereiro de 2016. Várias coisas mudaram na minha pessoa. Assim como a água do Rio do Boi não para de correr entre as pedras, a vida não para de correr em mim.
O Mauro de 2021 é diferente do Mauro de 2016. Tenho certeza que não pisei nas mesmas pedras, tenho convicção de que a água que me molhou era outra.
Em 2016 eu cheguei curioso na trilha. Durante ela me senti desafiado. No final, saí como um ganhador de maratona que cruza a linha de chegada.
Em 2021 eu cheguei com a lembrança de que já tinha enfrentado o desafio e já o tinha vencido no passado. Fisicamente eu sabia que estava muito bem preparado. Dessa vez não foi pelo desafio. Dessa vez a trilha foi muito mais contemplativa. Dessa vez não precisei ficar prestando atenção na dor do corpo, pude olhar para a natureza e admirar. Pude curtir toda aquela magnitude da natureza.
Mais de seis horas de caminhada. Uma metade da trilha pela mata e outra metade pela água e pedras. Corpo são. Mente sã. Saí pronto para a próxima. Eu posso o que eu quiser.
Para quem quiser saber como foi em 2016, segue o link do texto: Rio do Boi 2016
Agência WalkTur.
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