Minha peça teatral preferida é Bailei na Curva. Hoje assisti a última apresentação da temporada comemorativa aos 30 anos da estréia. Sim, chorei novamente. Deve ser a 5º vez que assisti. Sempre me emociono por motivos que não sei explicar.
Já escrevi que gosto dessa peça em 2005 (Clica aqui para ler o texto). Apesar de tanta coisa ter mudado em mim nesse tempo todo, a emoção que sinto ao assistir não mudou.
Também em 2005 assisti a apresentação da peça "O Rei da Escória" do mesmo criador de "Bailei na Curva". Gostei, citei nesse blog (aqui) e nessa postagem tenho um comentário de Julio Conte que guardo com muito carinho. No comentário ele dá a dica para acompanhar o blog Dispositivo Cênico onde conta sobre o processo de criação da Bailei.
Bailei na Curva é pra mim uma instituição tradicional de Porto Alegre. Acreditava que não havia quem nunca tivesse ouvido falar. A surpresa foi grande quando fui abordado na frente do Araujo Vianna por um casal perguntando o motivo de tanta gente por ali. Respondi que era para a peça de teatro Bailei na Curva. O homem me perguntou se era comédia e se tinha globais no elenco. Falei pra ele que a peça era boa e não tinha globais. Ele deu as costas e deve ter ido pra casa assistir o Faustão.
No final da apresentação Julio Conte emocionadíssimo conversou com a platéia. Deixou uma mensagem sobre o que ele quer mostrar mantendo essa montagem por tanto tempo. Pedro bailou na curva. Pedro queria mudar o mundo. Ele fez sua parte. Cada um de nós precisa fazer sua parte. E não precisa esperar o dia das eleições. Mudamos o mundo fazendo pequenas coisas. Mudamos o mundo com nossas atitudes diárias. Fazendo o bem no dia a dia.
Antes do fim:
Que bom poder trocar uma ideia sobre a peça na saída.
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