quinta-feira, 10 de abril de 2014

Noé

A sociedade está um caos. Não existe alimentos para todos. A violência é banalizada. Tudo esta descontrolado.

 

Não estou escrevendo sobre os atuais tempos. Escrevo sobre a sociedade abordado no filme Noé. Foi essa sociedade que O Criador planeja exterminar. O filme tem diferenças com a história abordada na Bíblia. Não vou entrar nesse mérito pois não sou um estudioso das escrituras. Vi o filme como um grande filme de aventura e ficção. Sob esse aspecto o filme deixa um pouco a desejar.

 

Russel Crowe (O Gladiador) é Noé. Quando pequeno ele viu seu pai ser morto por homens malvados descendentes de Caim (o cara que matou o Abel). Pronto. O filma já pula para um Noé adulto e com filhos que vive numa terra desértica sem água (parece Tatooine planeta onde vivia Anakim Skywalker), sem árvores e com homens maus que comem carne. Noé tem uns pesadelos malucos e fica numas que é o Criador falando para ele que vai destruir tudo. Noé sai com sua família com mochilas nas costas para procurar o velho Matusalém (Anthony Hopkins – que agora só faz papel de velhos sábios) que é seu avô para se aconselhar. Lá o velho dá um chazinho maluco para Noé. Com esse chá Noé tem mais algumas alucinações e diz que tem que construir uma super arca para salvar os animais da purificação da Terra. Matusalém ainda dá a Noé uma sementinha (tipo a semente do João do pé de feijão mega power).

 

Em poucos instantes a sementinha gera uma super floresta. Tá aí  a madeira necessária para construir a arca.

 

Claro que Noé não ia conseguir construir a arca sozinho. Para isso ele contou com o apoio dos tataravós dos Transformers. Uns anjos caídos dos céus que por terem influenciado na vida dos homens foram punidos pelo criador e ficaram aprisionados na Terra. A arca é construída fica cheia de animais. Os animais são colocados para dormir por Noé com um fumacê sem explicação.

 

Os outros homens (que no filme são todos malvados e comedores de carne) tentam invadir a arca. Não conseguem. O único que entra é o mesmo malvado que matou o pai de Noé. O cara tenta matar Noé, todo mundo fica malucão dentro da arca e água desce e todos tem bondade e maldade dentro de si e o mundo começa novamente.

 

No final sobram para povoar o mundo: Noé e sua esposa, filho1 de Noé e sua mulher. A mulher do filho1 de Noé que era estéril e graça a uma cirurgia espacial feita pelo Matusalém pode ter filhos e ganha gêmeas. Os outros dois filhos de Noé terão que continuar o povoamento com as sobrinhas.

domingo, 6 de abril de 2014

Bailei na Curva

Minha peça teatral preferida é Bailei na Curva. Hoje assisti a última apresentação da temporada comemorativa aos 30 anos da estréia. Sim, chorei novamente. Deve ser a 5º vez que assisti. Sempre me emociono por motivos que não sei explicar.
Já escrevi que gosto dessa peça em 2005 (Clica aqui para ler o texto). Apesar de tanta coisa ter mudado em mim nesse tempo todo, a emoção que sinto ao assistir não mudou.

Também em 2005 assisti a apresentação da peça "O Rei da Escória" do mesmo criador de "Bailei na Curva". Gostei, citei nesse blog (aqui) e nessa postagem tenho um comentário de Julio Conte que guardo com muito carinho. No comentário ele dá a dica para acompanhar o blog Dispositivo Cênico onde conta sobre o processo de criação da Bailei.

Bailei na Curva é pra mim uma instituição tradicional de Porto Alegre. Acreditava que não havia quem nunca tivesse ouvido falar. A surpresa foi grande quando fui abordado na frente do Araujo Vianna por um casal perguntando o motivo de tanta gente por ali. Respondi que era para a peça de teatro Bailei na Curva. O homem me perguntou se era comédia e se tinha globais no elenco. Falei pra ele que a peça era boa e não tinha globais. Ele deu as costas e deve ter ido pra casa assistir o Faustão.

No final da apresentação Julio Conte emocionadíssimo conversou com a platéia. Deixou uma mensagem sobre o que ele quer mostrar mantendo essa montagem por tanto tempo. Pedro bailou na curva. Pedro queria mudar o mundo. Ele fez sua parte. Cada um de nós precisa fazer sua parte. E não precisa esperar o dia das eleições. Mudamos o mundo fazendo pequenas coisas. Mudamos o mundo com nossas atitudes diárias. Fazendo o bem no dia a dia.

Antes do fim:
Que bom poder trocar uma ideia sobre a peça na saída.