Recebi hoje um e-mail com o texto abaixo e achei bem interessante.
TRAFICANTE - Fala aê merrrmão...
FILHO - Me arruma um pó de cinqüenta...
TRAFICANTE - Segura aê...
FILHO - Valeu...
TRAFICANTE - O pó tá acabando... mas amanhã a gente vai invadir o morro ali do lado... Vamú tomá as boca e ficá cus bagulho...
FILHO - Já é... Demorô... invade mermo... domina geral... Se entrar na frente mete bala de "AK"...
TRAFICANTE - Valeu, "preibóy"... É nois...
No outro dia...
MÃE - Bom dia meu filho... que cara é essa...??
FILHO - Nada...
MÃE - Você está bem?
FILHO - Tô bem, pô!! Que saco.... me deixa em paz...merda.
A essa altura, o filho ainda drogado se tranca no quarto. A mãe preocupada bate da porta...
MÃE - Meu filho... estou indo pro trabalho... deixei seu café pronto, um beijo, fique com Deus.
FILHO - Não enche... vai logo...
A mãe pega o carro e se dirige ao trabalho, quando de repente em uma rua qualquer...
TRAFICANTE - Paraê Tia... perdeu... perdeu...
TRAFICANTE - Sai... Sai... Sai...(em desespero a pobre mulher tenta fugir e arranca com o carro - uma rajada de tiros acontece)
Em casa o telefone toca...
FILHO - Alô!
POLICIAL - Quem fala?
FILHO - Quer fala com quem?
POLICIAL - Aqui é o Tenente Alberto, eu poderia falar com algum parente da Sra Rita?
FILHO - Po...polícia?? (o filho desliga o telefone sem ouvir o policial)
Minutos depois ele sai de casa pra comprar mais pó. Logo a frente tem uma visão terrível...
FILHO - Mãeeeeeeeeeeee !!! Não!!! Não!!!
FILHO - Como isso pode acontecer???
POLICIAL - Sinto muito, traficantes tentaram roubar o carro de sua mãe pra invadir um morro... eles a mataram...
FILHO - Mãee! Nãão....
Antes de "curtir" uma onda nova,
Antes de dar um tequinho inocente,
Antes de fumar um bagulinho natural,
Antes de dar dinheiro ao tráfico para que eles comprem um arsenal e matem alguém que você realmente gosta, pare e faça algo que você não faz há muito tempo... Pense!!!
Isso tudo que está acontecendo é culpa de quem usa drogas e enchem o bolso desses traficantes de dinheiro.
Quem compra drogas patrocina a violência!
Antes do fim
Eu sabia que esse negócio de fazer aniversário todos os anos não ia acabar bem. O resultado está aí: envelheci.
Luís Fernando Veríssimo
15205