quinta-feira, 21 de junho de 2007

|Hi! Mortal|

Não sou de escrever dois posts em períodos tão curtos de tempo. Hoje é um dia atípico.

O jogo do Grêmio contra o Boca Jr. acabou de terminar. A festa que a torcida do Grêmio merecia ganhar não foi realizada. Ao invés de fazer, o tricolor tomou gols. Caiu o Imortal. Caiu humilhado. Resta agora acompanhar e ver como vai se comportar a torcida do Grêmio, esta sim Imortal.

Chegou longe o time do Grêmio.

Para homenagear os Argentinos, segue uma música do Fito Paez.

Tema de Piluso
Cerca, Rosario siempre estuvo cerca
tu vida siempre estuvo cerca
y esto es verdad
Vida, tu vida fue una hermosa vida
tu vida transformó la mía
y esto es verdad.

Y la vida como viene va
no hay merienda si no hay capitán.

Tanto, salimos por las calles, tanto
bebimos en los bares santos
de la verdad
y algo, me dice que perdimos algo
perdimos y ganamos algo
algo en verdad.

Y la vida como viene va
no hay merienda si no hay capitán.

Nada nos deja más en soledad
que la alegría si se va
volar, volar, volar, volar, volar
¿cómo es, Alberto, volar al más allá...?

Tira, la soga de tu cuello tira
la soga de mi cuello tira
y esto es verdad
y eran los tiempos de la primavera
dejaste tu sonrisa en ella
y esto es verdad.

Y la vida como viene va
no hay merienda si no hay capitán

Nada nos deja más en soledad
que la alegría si se va
volar, volar, volar, volar, volar
¿cómo es, Alberto, volar al más allá...?

Cerca, Rosario siempre estuvo cerca
tu vida siempre estuvo cerca
y esto es verdad

Y la vida como viene va
(Y la vida como viene va)
no hay merienda si no hay capitán
(no hay merienda si no hay capitán)
no hay merienda si no hay capitán

A versão em Português desta música foi feita pelo Thedy Correa da banda Nenhum de Nós. Segue a letra:

Nas luzes de Rosário
Festa, nas luzes de Rosario , festa
Tua vida o meu passado cerca
isso é verdade
vida, tua vida, tão preciosa vida
tua vida transformou a minha
e isto é verdade.

E a vida como vem, vai
não há amor que seja sempre igual

Tanto, saímos nessas ruas tanto
bebemos nesses bares santos
e isto é verdade
algo me diz que nós perdemos algo
perdemos e ganhamos algo
algo de verdade.

E a vida como vem, vai
não há amor que seja sempre igual.

Nada faz a solidão aumentar mais
do que a alegria que se vai
voltar, voltar, voltar, voltar
como é tão certo voltar pra te encontrar

Tira as roupas do teu corpo, tira
as roupas do meu corpo, tira
e isto é verdade
lembra dos tempos de uma primavera
dos sonhos que esquecemos nela
era verdade

e a vida como vem, vai
não há amor que seja sempre igual.

Antes do fim:
Mas que os Colorados se cagaram de medo se cagaram.

quarta-feira, 20 de junho de 2007

|Imortal Tricolor|

Eu não sou um desses caras que se dizem apaixonados por futebol. Talvez mais para ser do contra do que por falta de interesse. Sendo assim, não posso deixar passar em branco o que esta acontecendo hoje em Porto Alegre.

Hoje o Grêmio estará fazendo uma das partidas mais importantes de sua história. Caso venha a sair vencedor deste campeonato, os colorados só terão tido um ano para se gabar de serem campeões da Libertadores. Êta torcida sofredora essa do Inter. O Grêmio, com este título, vai encerrar na origem qualquer possibilidade de discussão.

As chances de que isto aconteça, existem, mas são tão minguadas quanto alguma coisa pode ser. Minúsculas, ínfimas, microscópicas. Ainda assim, o que se sente aqui em Porto Alegre é um absurdo clima de otimismo, uma espécie de já ganhou sem qualquer sentido. Compreendo a necessidade das pessoas de afirmarem que o objetivo buscado pode ser atingido. Também concordo que vencer por 3 a 0 o Boca é, no sentido lato da palavra, factível. Mas, pensando bem, o que não é?

Por onde eu vou, me perguntam se eu acredito. Acreditar, claro que eu acredito. Isso significa que não duvido. Quando a bola rolar, às 21h50, talvez estarei assistindo, talvez esteja fazendo outra coisa. Não vai fazer tanta diferença.

Caso o Grêmio saia campeão da Libertadores, será um milagre. Inclusive, não sei se é coincidência ou não, mas Milan x Grêmio é igual a MILA-GRE. Então é isso: se o Grêmio conseguir levar a Copa, e tudo acontecer como esperado no Mundial Interclubes, teremos o clássico MILA-GRE.

Antes do fim:
Cada vez me convenço mais de que o JK foi o pior Presidente do Brasil. Ele fez o que era necessário, levou a capital federal para longe do povo e assim é possível fazer tudo o que eles fazem sem se importarem com a população que esta bem longe.

segunda-feira, 11 de junho de 2007

|Bagasexta|

Pra começo de conversa:
Pra comemorar a semana dos namorados, que tal uma festinha sem toda aquela turma?
Eu e a Aline (que pra quem ta desinformado é minha namorada) fizemos isso. Fomos só nós dois em uma festa e gostamos. Para registrar, segue abaixo o primeiro post escrito a quatro mãos do Coisas Urbanas. Bom proveito.
Finalmente fomos na Tradicional Bagasexta, festa realizada há mais de cinco anos em Porto Alegre. Fomos meio sem saber o que íamos encontrar pois não conhecemos ninguém de carne e osso que tenha ido lá. Achávamos que era uma peça teatral ou alguma outra coisa sei lá o que. No fim das contas é uma grande festa temática. A que nós fomos era a Bagasexta Grenal. Igual nós dois.

A Bagasexta é a festa mais Porto Alegre de Porto Alegre.

Poderia muito bem ser realizada na Cidade Baixa que estaria em casa, mas é ali no bairro Floresta, entre boates, prostitutas de rua e escuridão, em uma rua escura e cinza em meio aos antigos depósitos abandonados que um prédio laranja se destaca. É neste prédio que se diverte o povo da Bagasexta.

A função já começa na fila onde os atores interagem com as pessoas que aguardam brincando com o público e já dando uma amostra do que está por vir.
Tudo é muito “tosco” e improvisado. Não tem nada luxuoso. É um depósito e lembra um pouco das festas de garagem com algumas mesas nos cantos. Numa das pontas do depósito tem uma espécie de palco improvisado onde serão realizadas peças teatrais também improvisadas. No meio da festa os festeiros são convidados a se transformar em público e participar da confusão que é armada. Não tem cadeira, senta-se no chão mesmo.

O público é bem variado. Não te assuste se olhar para o lado der de cara com o teu professor da 1ª série aos beijos com uma gatinha com não mais que 18 anos... e nem se surpreenda se deres de cara com um casal com toda a pinta de quem está comemorando seus 30 anos de casado. Todo mundo dança com todo mundo, a azaração é solta. Homens e mulheres rindo, brincando, dançando, beijando... não necessariamente nesta ordem!

Em resumo, a festa tem um pouco de tudo o que nós imaginávamos: tem teatro, música, uma “fauna” variada e um ótimo “clima”, facilitado pelo atores-animadores.

O banheiro é unisex, não que não tenha uma para homens e outro para mulheres, o problema é definir o que é homem e o que é mulher. Na dúvida, se entra no que estiver mais vazio. Como dissemos antes, a “fauna” é variada.

Tem estacionamento, e o cardápio é com preços acessíveis. O som é muito bom tocando desde sucessos dos anos 80, passando por música da Xuxa e funk até os sucessos atuais.

Só indo e provando como é gostoso.

Antes do fim:
Para mais informações sobre o povo da Bagasexta, você pode acessar o site da turma. O endereço é http://www.depositodeteatro.com.br/. Tem comunidade no Orkut também. Te vira e procura.

quarta-feira, 6 de junho de 2007

|Baucis e Filémon|

Pra começo de conversa:
Como estou com postagens atrasadas, resolvi descarregar hoje. Seguem duas histórias bem bacanas que eu encontrei nas minhas navegadas pelo mundo virtual.

A primeira historinha serve para homenagear todas as pessoas que acreditam em Dia dos Namorados. Logo em seguida coloco uma homenagem a todas as pessoas que acreditam que podem resolver alguma coisa pelo tele-atendimento.

Querendo experimentar a bondade dos homens, conta a mitologia, Júpiter e seu filho Mercúrio tomaram um dia a forma humana e desceram a uma terra da Grécia chamada Frigia.

Bateram aí de porta em porta, pedindo agasalho; mas ninguém lhes prestou atenção, nem socorreu. Tendo procurado em vão despertar a piedade dos habitantes do lugar, chegaram enfim a uma pobre cabana de um casal de velhinhos, que os acolheu com doçura e caridade. Chamava-se a mulher - Baucis, e o marido – Filémon. Alimentando e confortando os forasteiros, nem o marido nem a mulher podiam de leve suspeitar estarem na presença de deuses.


Depois de ter repousado com o filho Mercúrio, Júpiter, ao sair, transformou a pobre cabana em um templo suntuoso e disse aos velhinhos maravilhados que poderiam pedir-lhe o que quisessem, pois tudo lhes concederia. Marido e mulher, dando-se as mãos amorosamente, pediram então que lhes concedesse a graça de não morrer um antes do outro...
E o pedido foi concedido.

Certo dia, quando já contavam idade bem avançada, estavam nos degraus do templo, narrando a história daquele lugar sagrado, quando Baucis viu brotarem folhas em Filemon e Filemon viu o mesmo fenômeno ocorrendo em Baucis. Ainda trocavam palavras de despedida quando uma coroa de folhagem brotou-lhes na cabeça.

- Adeus, amor da minha vida - diziam juntos e, no mesmo momento, o tronco se fechou em suas bocas. Os pastores da Tiania mostram ainda hoje as duas árvores - o carvalho e a tília - lado a lado como se estivessem namorando para sempre.

Antes do fim:
Achei este texto no site http://www.previdi.com.br/. Vale a pena ler!

O MITO DA CRIAÇÃO SOB A PERSPECTIVA DE UMA ATENDENTE DE TELEMARKETING

No princípio era o Gerúndio. E Deus pegou o telefone e disse:
- A gente vai estar fazendo a Luz!

Mas a luz não se fez, porque uma atendente O mandou esperar na linha, por favor.
E Deus teve que aguardar um bilhão de anos, ouvindo Für Elise. E quando foi atendido, Deus repetiu:
- A gente vai estar fazendo a Luz! E isso vai estar sendo uma ordem!

E a voz do outro lado disse:
- Desculpe, Senhor, mas Luz não vai estar sendo neste setor. Eu vou estar encaminhando o Senhor para o setor de Fotogênese e Ontogenia.

E Deus deu cascudos em cinco anjinhos, criou o Oriente Médio e inventou a injeção de Benzetacil para descontar a raiva.
Então, esperou mais três bilhões, setecentos e noventa e nove milhões, três mil, trezentos e quatorze anos. Ao final dos quais, escutou:


- O Senhor está no setor de Fotogênese e Ontogenia. Para criar a Luz, disque 1. Para criar o sistema solar, disque 2. Para criar o homem, disque 3. Para saber a idade da
Hebe Camargo, disque 4. Para reclamações quanto à Criação, disque 5 ou aguarde que um dos nossos filósofos metafísicos vai atendê-lo.

E Deus apertou o 1 e esperou mais dois bilhões de anos, tempo este que usou para, como revanche, inventar o doce de melancia, os livros escritos por ex-prostitutas e o
sistema partidário brasileiro. Ao final daquele tempo, o Criador foi atendido:
- Pois não, Senhor, com quem eu estou falando?
- Com Deus, minha filha, o Onisciente, o Onipresente, o Onipotente. Mas pode me chamar de Magnânimo.
- E em que eu vou poder estar lhe ajudando, Senhor?
- A Luz, minha querida. Eu estou esperando na linha há não sei quantos bilhões de anos.
Quero estar criando a luz. Pode ser ou tá difícil?
- Só um milhão de anos, por favor, Senhor.
- Um milh...? Eu...

E Deus ouviu Für Elise por mais seis bilhões de anos, o que definitivamente contribuiu para, no futuro, Beethoven ter sofrido bastante e morrido surdo. E ao final deste período e de dialogar com mais de cem atendentes, finalmente teve seu pedido atendido.
E descontaram o valor da obra dobrado na fatura do Seu cartão de crédito e não deram os brindes promocionais, como as duas luas de Vênus e um anel a mais em
Saturno.

E Deus se vingou, criando a mensagem de celular fora da área de cobertura e a taxa por deslocamento.