terça-feira, 29 de março de 2005

|10 novidades|

Ando cheio de coisas acupando meu tempo e não permitindo que eu escreva neste blog. Mas para os preocupados de plantão aviso que estou bem. E aí vão 10 novidades:
1-No feriado de páscoa eu e a Aline fomos à São Lourenço do Sul, uma ótima pedida para fugir do agito de Porto Alegre;
2- Recomecei na Junior Achievement, agora no colégio Santa Inês. O grupo me pareceu muito interessado no projeto.
3- As aulas estão danadas, tenho que estudar.
4- Vi estes dias um show muito legal da Ultraman no parque Farroupilha.
5- Não tenho tido tempo nem dinheiro pra ir ao cinema.
6- Igualmente acabo ficando sem ver meus amigos.
7- Assisti o Garfield e Arthur em DVD, recomendo os dois.
8- O carro que eu andava foi vendido.
9- Troquei os moveis do meu quarto de lugar.
10-Quero acampar na serra, alguém tem alguma dica?

Antes do fim:
Político é uma raça sinistra.

segunda-feira, 14 de março de 2005

|Mudanças|

Recebi por mail e achei muito legal!

O collant virou body, o rouge virou blush,
O pó-de-arroz virou pó-compacto, o brilho virou gloss
A anabela virou plataforma,
O corpete virou porta-seios, que virou sutiã, que virou silicone!
A peruca virou aplique, alongamento
A escova virou chapinha
"Problemas de moça" viraram TPM,
A crise de nervos virou stress
A chita virou viscose,
A purpurina virou glitter
A brilhantina virou mousse
Os halteres viraram bomba
A ergométrica virou spinning
A tanga virou fio dental
E o fio dental virou anti-séptico bucal
Ninguém mais vê...
O a la carte virou self-service
A tristeza, depressão
A paquera virou pegação
A gafieira virou dança de salão
O que era praça virou shopping
A areia virou ringue
A caneta virou teclado
O long play virou CD
A fita de vídeo é DVD
O CD já é MP3
O álbum de fotos agora é mostrado por e-mail
O namoro agora é virtual
A cantada virou torpedo
O break virou street
O samba, pagode
O carnaval de rua virou Sapucaí
O folclore brasileiro, Halloween
O piano agora é teclado, também
O forró de sanfona ficou eletrônico
Bicicleta virou bici
Folhetins são novelas de TV
Aids virou gripe
A bala antes encontrada agora é perdida
A violência está coisa maldita!
O professor é agora o facilitador
As lições já não importam mais
A guerra superou a paz
E a sociedade ficou incapaz de tudo, inclusive de notar essas diferenças.

Antes do fim:
Ganhar dinheiro trabalhando ou trabalhar por dinheiro?

quinta-feira, 10 de março de 2005

|A morena do Chico|

Chico Buarque cidadão pacato e discreto, nunca faz muita coisa para aparecer em revistas de fofocas, foi surpreendido na semana passada ao ver uma foto sua com uma “apetitosa” morena na praia. A moça de uns trinta anos (quase metade da idade do Chico) é casada e tem dois filhos. Já não é caso novo, os dois já estiveram envolvidos em outros tempos. Pois escrevo tudo isso para publicar aqui uma entrevista que Chico teria dado para Nilson Souza, colunista do jornal Zero Hora. Segue o texto do colunista:

Inventei uma entrevista com o próprio Chico para saber o que ele pensa do assunto. Primeiro perguntei-lhe como ele, malandro velho, deu uma bandeira dessas. Ele respondeu cantando:

- Estava à-toa na vida, o meu amor me chamou...

Argumentei que ele deveria saber que viraria notícia. Sua resposta foi de desdém:

- Deus me deu mão de veludo pra fazer carícia. Deus me deu muita saudade e muita preguiça. Deus me deu perna comprida e muita malícia. Pra correr atrás da bola e fugir da polícia. Um dia ainda sou notícia...

Foi. E parece que vai precisar mesmo correr, pois o marido da moça é furioso. Indaguei-lhe se ele imagina o que os jornais vão noticiar se o sujeito o encontrar. Mais deboche:

- Amou daquela vez como se fosse a última...

Como sou conciliador, sugeri que ele encare o maridão e dê uma desculpa qualquer. Ele assentiu, mas cantarolou um verso que talvez tenha efeito contrário:

- Olhos nos olhos. Quero ver o que você diz. Quero ver como suporta me ver tão feliz...

Avisei que vai parecer provocação. E quis saber se ele não estava preocupado com as repercussões do episódio no seu enorme fã-clube, constituído principalmente por mulheres. Ele brincou:

- Elas não tem gosto ou vontade. Nem defeito, nem qualidade. Têm medo apenas. Não tem sonhos, só tem presságios. O seu homem, mares, naufrágios. Lindas sirenas, morenas.


Entendi. Aquela sereia morena vale qualquer risco. Mas será que não dava para se controlar? Foi então que ouvi o seu desabafo:

- O que será, que será, que dá dentro da gente e que não devia, que desacata a gente, que é revelia, que é feito uma aguardente que não sacia...

Para encerrar, quis saber como ele acha que o episódio vai terminar. Chico nem se abalou:

- Vai passar...


Antes do fim:
Começou de verdade agora! Todo o ritmo louco de volta! Aulas, trabalho e tudo o mais...

segunda-feira, 7 de março de 2005

|O Povo|

Três homens sentados em um banco de praça conversam. Eles sabem o que acontece no Brasil, lêem os jornais todos os dias.
Chega um senhor, mais velho, mal vestido, barba por fazer, mal cheiroso e sujo, chega logo anunciando: Quero R$7,00 para comprar gás. Todo mundo sabe que o dinheiro vai servir para qualquer coisa menos para comprar gás. Começam as desculpas: A coisa ta ruim. Não recebi ainda. Sai sem dinheiro. O senhor pedinte logo compreende, acostumado que deve ser a receber respostas negativas, e lembra que no tempo do Collor é que era bom! Agora o Collor ia ser eleito e ia contar com o voto dele. No tempo do Collor ele teve o dinheiro retido e depois foi devolvido o dobro. Isso sim era bom!
E esse é o povo brasileiro... Essas são as pessoas que votam!

Antes do fim:

Sair de casa sem rumo no final de tarde de um domingo que não prometia nada, acabar tomando sorvete e assistindo ao mais lindo por do sol do Brasil ao som de Nenhum de Nós ao fundo ao vivo é tudo de bom...